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Comida saudável versus comida processada: o que custa mais

  • Ana Freitas

5 Abr 2016

(atualizado 05/Abr 12h28)

Preços dos alimentos in natura estão subindo mais do que dos alimentos processados. E isso impacta na dieta

BEM MAIOR DO QUE OS PROCESSADOS

Comer de maneira saudável está cada vez mais caro. Nos últimos 30 anos, o preço de alimentos in natura, como frutas, legumes e carne fresca, aumentou mais do que o de comidas processadas, que são os alimentos ricos em sódio, açúcar e gorduras hidrogenadas.

O encarecimento das comidas in natura pode acabar fazendo com que as pessoas se alimentem de maneira pior, o que tem grandes impactos na saúde.

A conclusão é de um estudo do Instituto Internacional de Desenvolvimento (ODI), que avaliou que o preço dos alimentos in natura nos últimos 30 anos aumentou mais do que o dos alimentos processados, em países de alta renda e também em economias emergentes como o Brasil, a China, a Coreia do Sul e o México.

No Brasil, na média, o preço dos alimentos processados subiu 425% desde o início do Plano Real, valor abaixo da inflação. Enquanto isso, comidas como alface e contrafilé subiram 910% e 710%, respectivamente.

Uma das hipóteses que o estudo aponta para o aumento do preço dos alimentos in natura é o crescimento da demanda desses tipos de comida por parte dos consumidores. Outras hipóteses dão conta de um possível aumento de qualidade nesses alimentos, o que faria os preços aumentarem.

Com a queda do poder de compra do brasileiro, a possibilidade de escolha por alimentos saudáveis fica ainda mais limitada - e isso pode impactar na qualidade da alimentação.

Comida saudável subsidiada pelo governo#

O estudo argumenta a favor de políticas públicas que subsidiem alimentos saudáveis para que eles permaneçam acessíveis e para encorajar o consumo desse tipo de comida, hábito fundamental para conter os crescentes números da obesidade no mundo.

Recentemente, órgãos oficiais de saúde têm se posicionado a favor da adoção de uma alimentação baseada em alimentos in natura.

A Organização Mundial de Saúde recomendou em março que os Estados adotem medida para inibir o consumo de processados.

“Temos dados que mostram que o consumo de alimentos pobres em nutrientes, ricos em calorias e ultraprocessados nos países das Américas está diretamente relacionado a taxas crescentes de sobrepeso e obesidade.”

Chessa Lutter

Conselheira da Organização Pan-americana de saúde sobre alimentação

A organização define “alimentos processados” como “produtos alimentícios que são produzidos industrialmente usando sal, açúcar ou outros ingredientes para preservá-los ou torná-los mais palatáveis”.

Os ultraprocessados são fórmulas industriais que tenham substâncias extraídas de alimentos, como caseína e soro de leite, ou substância sintetizadas como gordura hidrogenada, corantes e sabores artificiais.

O Guia Alimentar Brasileiro, conjunto de recomendações sobre alimentação no Brasil que foi publicado pelo Ministério da Saúde em 2013, recomenda uma alimentação baseada em comidas in natura e a diminuição no consumo de alimentos processados.

 

Trinta bares participam 9ª edição do Comida di Buteco, que começa dia 15 de abril

Em Salvador, concurso vai até dia 15 de maio; petiscos devem custar até R$ 25,90

Iasmin Sobral (iasmin.sobral@redebahia.com.br)
05/04/2016 17:41:00 Atualizado em 05/04/2016 17:51:31

Escondidinho, queijo coalho, bolinho de camarão e frango à passarinha... Os apaixonados por comida e bebidas de boteco já podem começar a comemorar. A 9ª edição do Comida di Buteco começa no dia 15 de abril, em Salvador, e vai até o dia 15 de maio. Essa é a hora de comer bem e pagar barato, já que todos os petiscos devem custar até R$ 25,90.

O melhor concurso de botecagem vai ter a participação de 30 bares, espalhados da Cidade Baixa até Itapuã. Os locais escolhidos ainda não foram divulgados, mas a assessoria do projeto adiantou ao CORREIO que cinco botecos escolhidos são novos e não estavam na lista no ano passado.

O título de Melhor Boteco de cada cidade é dado ao estabelecimento que obtiver as melhores notas em itens como o tira-gosto (sabor, apresentação e criatividade), higiene do local, atendimento e temperatura da bebida.

A votação é feita por todo o público e uma comissão de jurados composta por especialistas e formadores de opinião. A disputa acontece neste mesmo período em outras 19 cidades brasileiras, reunindo um total de 500 botecos. 

Inédito
O concurso ainda vai ter uma disputa inédita, que vai eleger o Melhor Boteco do Brasil. Depois do público escolher os melhores de cada cidade, um corpo de jurados com pessoas de todo o Brasil visitará os campeões e elegerá o melhor do país. 

A votação nacional ocorrerá em junho e o grande vencedor será revelado em um evento no Rio de Janeiro, no mês de julho. Outra novidade que o concurso gastronômico preparou para 2016 foi o valor máximo dos pratos. 

Bicampeão
No ano passado, o Caranguejo do Pascoal conquistou o bicampeonato em Salvador, com o prato Ôxe, Mainha!. O petisco, criado em homenagem à Dona Lourdes - matriarca da família - é um fricassê de creme de aipim ao leite de coco, filé de camarão defumado e coco mole de Itapuã. 

A delícia ainda é servida acompanhada de cremes especiais de coco e biribiri com pimenta. Em 2014, o bar levou o título de Melhor Boteco de Salvador com o tira-gosto Bebé com Caymmi, uma homenagem ao centenário do cantor e compositor baiano Dorival Caymmi, que cantou pelo mundo as belezas naturais do bairro de Itapuã. O prato é uma frigideira de caranguejo, camarão e bacalhau, acompanhada de geleias de biribiri com pimenta e maracujá.

Na capital baiana, o Comida di Buteco conta com o patrocínio da Bavaria Premium, Teachers, Tabasco, Elma Chips, Trident, Chandon, Purificadores Europa e Philadelphia.